Crítica de arte
Tati&Arte&Manha
A noção do novo tempo considera o esteticismo como fator.
Nascido no Renascimento do século XVIII foi a base programática dos academicismos, como ramo filosófico.
A crítica entra em destaque por causa das categorizações por ela estabelecidas em sua inevitável condição de publicidade cultural, acrescentadora ou questionadora de prestígios.
Existe o consenso de que todas as artes devem estar intercomunicadas num mesmo contexto ideológico e criador, assim como dentro do ocorrido no homem. O tratamento do artístico deve ser um ato de psíquica apreciação: de sensível e até amorosa e possessiva apreensão.
Uma cronologia acadêmica se estabelece como uma nova maneira de pensar, avaliar e realizar a arte.
O conservadorismo passa a ser a estética das burguesias do passado.
O colecionismo passa a ser atributo do capitalismo.
O museismo característica das elites de vanguarda.
O exame crítico da arte e do estético fazem emergir problemas conceituais que recebem tratamento disciplinar através da filosofia da estética.
A criatividade, expressão, representação, forma e estilo são problemas que podem ser tratados do ponto de vista do artista ou do expectador.
A teorização sobre as formas particulares de arte - artes visuais, literatura, música, etc. - suscitam questões gerais que têm implicações em outras formas de arte, que por sua vez têm seus próprios conjuntos distintos de problemas filosóficos relacionando a estética com questões mais gerais sobre o conhecimento, emoção e valor.
A atenção aos fatores históricos que fazem emergir os problemas estéticos auxiliam na compreensão dos mesmos, na maneira como foram concebidos e seus porquês.
O domínio do estético é a percepção.
O paradigma do juízo estético no início do século XVIII era o juízo de algo que é belo - beleza explicada em termos de prazer. No final do século XVIII a noção do juízo estético foi expandida para o juízo do pitoresco e do sublime, não inteiramente agradável e tendo por fonte o que for adequado por excitar ideias de dor e de perigo como a vastidão, o poder e a obscuridade, levando a uma ampliação das qualidades estéticas, sendo estas suscetíveis de serem descritas como qualidades formais, nas quais se incluem subconjuntos de propriedades expressivas. Isto sugeriu o experimentação estética como o alargamento da percepção estética e da noção de prazer estético especial, a partir do século XVIII, seja como experiência da vida cotidiana, como sugeriu DEWEY (1934), de caráter integral, rica e integradora, ou teorizações sobre o estético como atitude perante obras de arte ou qualquer coisa num tipo especial de contemplação que centra a atenção na forma do objeto ou obra de arte, como estão nos escritos de SCHOPENHAUER (1958) e STOLNITZ (1960).
O juízo de que algo é belo era o paradigma do juízo estético ou do gosto, cujos juízos se baseiam em sentimentos subjetivos de prazer.
Os empiristas rejeitaram a ideia que os autores clássicos renascentistas aceitavam de que há padrões universais de beleza.
A ideia clássica de "unidade na diversidade" - propriedade única - evoca o prazer estético. O problema (crítico) está em saber se algo tem o grau certo de unidade ou diversidade. HUME (1985) encontrou esta capacidade, idealmente, sob o argumento de que somos todos constituídos de um mesmo modo mas sem os mesmos sentimentos. Os "críticos ideais" a cujos juízos sob o que é belo todos temos que nos submeter, concordarão entre si, ressaltando as diferenças entre culturas e gerações como causadoras de diferentes pressupostos de fundo e pontos de vista diferentes.
KANT forneceu os argumentos a priori para o formalismo: os juízos de gosto podem reivindicar universalidade porque o prazer em questão é um prazer desinteressado que emerge do jogo livre harmonioso da imaginação e do entendimento, que são faculdades cognitivas comuns a todos os seres humanos racionais (justificativa da sociedade burguesa e do liberalismo, superando o empirismo racionalista ocidental), não estando em questão o deleite sensual nem o prazer útil. Essas capacidades partilhadas fariam do prazer partilhável e comunicável. Seria o juízo estético como juízo sobre a forma do objeto - "propósito sem propósito" - belezas da natureza onde medida e simetria clássicas são importantes ou até definitivas. Ao formalismo de Kant somou-se o inglês BELL (1914) definindo arte como "forma significativa" pertencente ao movimento Arte pela Arte da Inglaterra dos séculos XIX e XX.
A insuficiência de teorias reside numa má compreensão fundamental da arte, embora reconhecendo-lhe valor. O trabalho mias importante para um crítico de arte é o de clarificar completamente o modo como concebe os seus conceitos, o que está intimamente vinculado à função primeira da estética, que é elucidar o conceito de "arte" quer de modo descritivo quer valorativo, conforme define MORRIS WEITZ.
Resumidamente, as grandes teorias da artes respondem ao formalismo - BELL e FRY - a partir da pintura defendem a relação entre os elementos plásticos. A pintura é definível como uma organização plástica. A forma significante. Na teoria voluntarista de PARKER, a arte fornece satisfação através da imaginação, da significação social e da harmonia. A arte é essencialmente três coisas: a personificação de desejos imaginativos satisfeitos; o meio público da arte - linguagem; e a harmonia que unifica a linguagem com as camadas de projeções imaginativas. Os emocionalistas - TOLSTOY, DUCASSE - que qualquer tipo de arte respondem que arte é expressão de emoções num meio qualquer público sensual. A arte é sua personificação. Os institucionalistas - CROCE - rebatem que a arte é criativa, específica, cognitiva e espiritual. É o primeiro estágio do conhecimento, sem conteúdo científico ou moral, onde as imagens e emoções dos artistas são clarificadas e expressadas liricamente. Finalmente,o organicismo - BRADLEY - afirma que tudo que é uma obra de arte é na sua natureza um complexo único de partes inter-relacionadas.
O sentido moderno da palavra estética, entretanto, foi inaugurado por BAUMGARTEN, em 1750, como teoria das artes liberais, de gnoseologia inferior, como ciência do conhecimento sensitivo e arte em si mesma enquanto pensar de modo belo e análogon da razão.
O centro do pensamento da estética, no século XVIII, foi a natureza do prazer estético e o juízo estético: o juízo do "gosto".
O juízo de que algo é belo era o paradigma do juízo estético ou do gosto, cujos juízos se baseiam em sentimentos subjetivos de prazer.
Os empiristas rejeitaram a ideia que os autores clássicos renascentistas aceitavam de que há padrões universais de beleza.
A ideia clássica de "unidade na diversidade" - propriedade única - evoca o prazer estético. O problema (crítico) está em saber se algo tem o grau certo de unidade ou diversidade. HUME (1985) encontrou esta capacidade, idealmente, sob o argumento de que somos todos constituídos de um mesmo modo mas sem os mesmos sentimentos. Os "críticos ideais" a cujos juízos sob o que é belo todos temos que nos submeter, concordarão entre si, ressaltando as diferenças entre culturas e gerações como causadoras de diferentes pressupostos de fundo e pontos de vista diferentes.
KANT forneceu os argumentos a priori para o formalismo: os juízos de gosto podem reivindicar universalidade porque o prazer em questão é um prazer desinteressado que emerge do jogo livre harmonioso da imaginação e do entendimento, que são faculdades cognitivas comuns a todos os seres humanos racionais (justificativa da sociedade burguesa e do liberalismo, superando o empirismo racionalista ocidental), não estando em questão o deleite sensual nem o prazer útil. Essas capacidades partilhadas fariam do prazer partilhável e comunicável. Seria o juízo estético como juízo sobre a forma do objeto - "propósito sem propósito" - belezas da natureza onde medida e simetria clássicas são importantes ou até definitivas. Ao formalismo de Kant somou-se o inglês BELL (1914) definindo arte como "forma significativa" pertencente ao movimento Arte pela Arte da Inglaterra dos séculos XIX e XX.
A teoria estética é importante em relação aos fundamentos quer na apreciação, quer na crítica da arte.
A insuficiência de teorias reside numa má compreensão fundamental da arte, embora reconhecendo-lhe valor. O trabalho mias importante para um crítico de arte é o de clarificar completamente o modo como concebe os seus conceitos, o que está intimamente vinculado à função primeira da estética, que é elucidar o conceito de "arte" quer de modo descritivo quer valorativo, conforme define MORRIS WEITZ.
Resumidamente, as grandes teorias da artes respondem ao formalismo - BELL e FRY - a partir da pintura defendem a relação entre os elementos plásticos. A pintura é definível como uma organização plástica. A forma significante. Na teoria voluntarista de PARKER, a arte fornece satisfação através da imaginação, da significação social e da harmonia. A arte é essencialmente três coisas: a personificação de desejos imaginativos satisfeitos; o meio público da arte - linguagem; e a harmonia que unifica a linguagem com as camadas de projeções imaginativas. Os emocionalistas - TOLSTOY, DUCASSE - que qualquer tipo de arte respondem que arte é expressão de emoções num meio qualquer público sensual. A arte é sua personificação. Os institucionalistas - CROCE - rebatem que a arte é criativa, específica, cognitiva e espiritual. É o primeiro estágio do conhecimento, sem conteúdo científico ou moral, onde as imagens e emoções dos artistas são clarificadas e expressadas liricamente. Finalmente,o organicismo - BRADLEY - afirma que tudo que é uma obra de arte é na sua natureza um complexo único de partes inter-relacionadas.
O sentido moderno da palavra estética, entretanto, foi inaugurado por BAUMGARTEN, em 1750, como teoria das artes liberais, de gnoseologia inferior, como ciência do conhecimento sensitivo e arte em si mesma enquanto pensar de modo belo e análogon da razão.
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